A Todos os químicos e aspirantes

A Todos os químicos e aspirantes
O Centro Acadêmico de Química (CAQUI), é o órgão que congrega os estudantes regularmente matriculados no curso de Química da UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz. É uma entidade representativa sem fins lucrativos, livre e apartidária, de caráter social, político e cultural com sede na referida instituição.

27 de jan. de 2011

Ano Internacional da Química será aberto hoje pela Unesco.

nte nQui, 27 de Janeiro de 2011 09:51









A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) realiza hoje e amanhã, 27 e 28, em sua sede em Paris, a abertura do Ano Internacional da Química 2011 (AIQ-2011). O evento terá como eixo o tema Química: nossa vida, nosso futuro. O objetivo é ampliar o conhecimento do público sobre a química, despertar o interesse entre os jovens e realçar as contribuições das mulheres para a ciência. Também será lembrado o centenário de fundação da Associação Internacional das Sociedades de Química, iniciativa que possibilitou a colaboração científica internacional. A programação do AIQ-2011 já conta com mais de 100 eventos ao redor do mundo e tem mais de 400 atividades cadastradas em 74 países, sendo 14 delas no Brasil.


Na UFMG, a programação está em fase de desenvolvimento, sob a coordenação da Diretoria de Divulgação Científica (DDC) da Pró-reitoria de Extensão. Recursos do CNPq já foram aprovados para as atividades do AIQ na instituição.Segundo a professora da Faculdade de Educação e diretora do DDC, Silvania Nascimento, a celebração na UFMG acontecerá em diversas atividades ao longo do ano.


Visões

O AIQ-2011 é promovido pela Unesco e pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac, na sigla em inglês). De acordo com a presidente da Iupac, Nicole Moreau, as atividades do AIQ-2011 terão o foco em mostrar para os cidadãos como a química está presente de fato em suas vidas, melhorando sua qualidade.



No site oficial do AIQ-2011, Nicole recomenda que, para divulgar a química, os cientistas da área devem começar refletindo sobre o que a química significa pessoalmente para eles mesmos. E sugere que eles se preparem para lidar com falsas impressões difundidas no público sobre essa ciência.



“Há dois tipos principais de percepção equivocada sobre a química. Uma delas ocorre porque a química é vista como uma ciência central, em conexão com todos os outros campos científicos. Essa é uma característica maravilhosa, mas há o perigo de que com isso a química se torne difusa e perca sua identidade”, disse.



O outro tipo de percepção equivocada, segundo Nicole, é especialmente difundido entre o grande público. “Em muitos países, particularmente nas nações ocidentais, uma grande porcentagem da população associa a química com questões como degradação ambiental e câncer”, disse. Segundo ela, é preciso mostrar que a química será essencial para resolver problemas que incluem a “energia, o desenvolvimento sustentável, a saúde, os materiais e a produção de alimentos”.


Para maiores informações acesse o site :/http://www.chemistry2011.org/

19 de jan. de 2011

Terceira edição do FBPOL .




    Acontecerá em Florianópolis a terceira edição do FBPOL, neste  um grupo de líderes de pesquisadores da França e do Brasil se reúnem para apresentar seus trabalhos, colaborações e estabelecendo, e oferecerendo aos estudantes brasileiros a chance de ter envolvido na rede franco-brasileira de Ciência de Polímeros.
    O objetivo deste encontro é promover colaborações entre os dois países (França e Brasil), incluindo as indústrias e as universidades, por envolvendo centros de pesquisa relevantes no processo de estruturação da ciência da sustentabilidade.


Para acesso a mais informações consulte o site : http://fbpol.net/

11 de jan. de 2011

Profissionais que lidam com a transformação da matéria, químicos enfrentam curso difícil, mas têm mercado de trabalho receptivo

 FONTE: Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 2 - nº. 5 - Junho de 2004 - Edição Vestibular

 Ao escolher a Química, o pensamento de Dayse Carvalho da Silva, de 20 anos, era se formar professora. Por isso, optou pela licenciatura. Porém, no segundo período do curso, os planos começaram a mudar, quando ela foi convidada a participar do grupo de pesquisa em Química Inorgânica. “Engajar-me no projeto foi muito bom, porque os alunos de licenciatura precisam saber que podem se envolver com pesquisa, que eles recebem formação para isso”, afirma.
Eber Faioli

No Laboratório de Química Inorgânica, Dayse tenta descobrir o que acontece no organismo quando o citrocromo P450, um catalisador natural presente na respiração, é modificado. Não é nada complicado como pode parecer, avisa ela, que se apaixona ainda mais pela Química à medida que o curso avança. “Não gosto de algumas matérias, mas reconheço que é preciso passar por elas”, observa, lembrando que a vontade inicial de ser professora permanece, mas, agora, acompanhada do desejo de seguir carreira, cursando mestrado e doutorado.
Faltando apenas um semestre para se formar, também Aline Carvalho Bueno, de 22 anos, prepara-se para o mestrado em Química. “Quero fazer a prova no início do ano que vem. Se não passar, continuo estudando, mas, aí, quero trabalhar”, diz ela, que trocou o bacharelado pela licenciatura pensando em garantir emprego logo após a formatura. A idéia de Aline é desenvolver seu projeto para o mestrado no mesmo laboratório que trabalha em Iniciação Científica desde o segundo período. Apesar de sua pesquisa estar, também, ligada ao grupo de Química Inorgânica, o trabalho de Aline segue linha diferente do de Dayse. Aline investiga as reações químicas no limoneno, um substrato encontrado na casca de limão, que pode ser utilizado na síntese de outros produtos. “O que acho muito legal é que podemos ver a aplicação direta da nossa pesquisa. O que estou fazendo poderá ser usado na sintetização de algum produto”, explica. Para ela, o curso de Química é bastante difícil e requer muita dedicação, “com horas e horas de estudo, mesmo nos finais de semana”. Porém, ressalva Aline, nenhuma dificuldade é instransponível. “Acho que depende da responsabilidade de cada um”, opina.
Durante todo o curso de Química, José Roberto Caetano Machado, de 39 anos, acreditou que iria se formar e faria direto o mestrado, já que sua intenção era seguir a carreira acadêmica, como o pai, professor do departamento de Química na UFMG. Da pós-graduação ele ainda não desistiu, mas, há oito anos, está envolvido com a indústria, como analista de produto e coordenador na área de emissões veiculares da Fiat Automóveis.
A primeira experiência profissional de José Roberto foi a que o levou para a indústria automobilística. No Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), ele trabalhou, durante dois anos, com um projeto de caracterização da cachaça mineira. O processo que utilizava para as análises é conhecido como cromatografia líquida, o mesmo que é aplicado, na Fiat, para identificação de substâncias poluentes no gás liberado pelo escapamento do veículo.
“Os engenheiros dependem do relatório químico para prosseguir ou refazer projetos”, destaca ele, apontando a importância do processo de integração entre os químicos e outros profissionais. Dessa integração, o químico Bruno Resende Debien, de 27 anos, também entende. No laboratório da Lake Field Geosol, ele não trabalha diretamente na indústria, mas voltado para ela. Debien realiza análise de amostras de rochas, minérios, solos ou, mesmo, água para empresas que necessitam conhecer em detalhe o material em que estão trabalhando, como mineradoras que querem saber, com precisão, a composição de determinado tipo de minério de ferro que pretendem explorar.
Em função do trabalho, conquistado três meses depois de se formar, no ano passado, Bruno também adiou a decisão de fazer mestrado. “Por enquanto, preciso mostrar serviço e, depois, conciliar o emprego com os estudos”, justifica.
Ex-aluno do bacharelado em Química na UFMG, Debien ressalta que nunca pensou em dar aulas para o Ensino Médio – uma das razões de não ter feito também licenciatura –, mesmo sabendo que o ensino é uma área que absorve os profissionais de Química facilmente. “Com o bacharelado, pode ser mais difícil ser empregado rapidamente, mas nunca me vi numa sala de aula”, diz. A busca pelo emprego, entretanto, o surpreendeu pela velocidade de colocação. “Estou gostando muito, mesmo tendo que enfrentar, às vezes, uma rotina”, diz ele.
Eu amo Química, Química
                                         Foca Lisboa
No laboratório, ALINE investiga as reações químicas no limoneno.
Não são poucos os que fazem coro com Renato Russo quando ele canta seu pavor diante da Química. Mas quem supera o preconceito percebe que a formação na área pode ser, além de prazerosa, um passo definitivo rumo a um emprego. “O mercado de ensino é muito grande”, atesta a coordenadora do Colegiado de Graduação, professora Amélia Maria Gomes do Val. Segundo ela, o curso da UFMG ainda não está flexibilizado e o aluno deve optar entre licenciatura ou bacharelado.
Nem sempre há clareza no que diz respeito à base de atuação dos químicos. Qual é o trabalho desse profissional?
Os químicos são profissionais que lidam com a transformação da matéria. Eles analisam as matérias-primas e produtos de origem mineral, vegetal ou animal e, por isso, estão em contato direto com a fabricação dos mais diversos materiais, desde os alimentos até os solventes. Trabalham avaliando as reações das substâncias quando são expostas a variações de temperatura, pressão, luz e outros fatores.
Qualquer pessoa sabe que os químicos podem dar aulas, mas é claro que o campo de atuação desses profissionais é mais amplo. Onde eles atuam?
Eles estão nas mais diferentes indústrias, já que, em quase todas elas, acontecem processos químicos e é necessário o controle das condições desses processos. Nas indústrias e em órgãos públicos, os químicos são, também, responsáveis pelo controle ambiental dos processos e dos rejeitos, pelo controle de qualidade. Trabalham na pesquisa, no desenvolvimento de materiais e de produtos – farmacêuticos, alimentícios, metalúrgicos e siderúrgicos, entre outros. A docência é responsável pela absorção de grande parte dos profissionais. Nessa área, a demanda é alta. O licenciado começa a trabalhar bem antes de se formar. Na falta de professor licenciado, cuja carência é alta, o aluno pode dar aula com um registro provisório, fornecido pelo Ministério da Educação. Os bacharéis trabalham, também, como autônomos, na área de consultoria, em firmas de pequenas manipulações ou com representação de empresas, atuando diretamente na assistência técnica e nas vendas de produtos químicos e equipamentos.
O curso forma mais bacharéis ou licenciados?
Licenciados. Um dos motivos é que o mercado de ensino é muito grande. Com a licenciatura, o profissional tem a certeza de que não ficará desempregado. O mercado de trabalho do bacharel, apesar de muito amplo, é mais suscetível aos problemas da economia.
Como funciona o curso?
O curso de Química ainda não está flexibilizado. No turno diurno, são oferecidos licenciatura e bacharelado e, à noite, é ofertada licenciatura. O tempo previsto para o estudante completar o curso diurno é de oito semestres, enquanto os estudantes noturnos precisam de um semestre a mais para integralizar o curso. Existe uma série de disciplinas comuns às duas modalidades, porque as diferenças começam apenas no quarto período. Na licenciatura, depois de assegurar sólido conhecimento em Química, o aluno dedica-se, também, às matérias de formação pedagógica. Já o bacharel encaminha os seus estudos de acordo com a área em que pretende atuar.
FONTE: http://www.ufmg.br/diversa/5/quimica.htm 

8 de jan. de 2011

BRASIL: DESTINO PARA JOVENS CENTISTAS ESTRANGEIROS

DA BBC BRASIL

      Em sua edição desta semana, a revista britânica "The Economist afirma que o Brasil vem se tornando um destino cada vez mais atraente para a realização de pesquisas científicas e acadêmicas. A revista traz dados que mostram o crescimento dessa área no país e cita iniciativas do governo que impulsionaram a pesquisa, que é um dos líderes mundiais em pesquisa, especialmente nas áreas de medicina tropical, bioenergia e biologia botânica.
No entanto, afirma que o maior trunfo do Brasil são as possibilidades oferecidas pelas universidades brasileiras para que os pesquisadors possam avançar. "Você pode ter seu próprio laboratório aqui e pode até começar uma linha de pesquisa totalmente nova. Aqui, você é um pioneiro", afirma a geneticista botânica da Unicamp, na publicação. Além disso, a revista destaca o fato de que as bolsas para pesquisadores iniciantes têm um valor equiparável aos padrões mundiais, mas faz uma ressalva: o mesmo não acontece para acadêmicos mais experientes.
    "No entanto, a Fapesp está tentando (mudar essa cenário). A instituição publicou um anúncio na revista científica 'Nature' sobre um progama de dois anos para se estudar em universidades de São Paulo", afirma a publicação. "E, apesar de a maioria das respostas ter vindo de cientistas em início de carreira, são os mais experientes que estão sendo chamados para conversar. E a Fapespa espera que durante esses dois anos, eles aprendam o português e --alguns deles -- decidam ficar no país."
Segundo a revista, o Brasil formou 500 mil alunos no ensino superior e 10 mil PhDs em um ano --dez vezes mais do que há 20 anos. O país também aumento sua participação no volume total de estudos científicos publicados no mundo: de 1,7% em 2002 para 2,7% em 2008.
     A "The Economist" afirma ainda que fazer parte da iniciativa científica global está ligado também ao orgulho nacional. "Ao investir em ciência em seu próprio território, países tropicais garantem que não são apenas os problemas das nações ricas e temperadas que são resolvidos."

Comentário
    O Brasil vem crescendo muito mesmo em termos de publicação e presença mundial em pesquisa. A professora Agustina, aqui do IQ-UFG esteve em Barcelona para o VIII Congresso Internacional de Investigação em Didática das Ciências e comprovou que 60%! dos presentes eram brasileiros. Além disso, há um aumento crescente do número de artigos em português em revistas ibero-americanas bem qualificadas como a Ensenanza de Las Ciências, Revista Eletronica de Ensenanza de Las Ciências, Educación Química, Alambique, entre outras. Até acho que esses congressos internacionais sobre o Ensino de Ciências têm que ser feitos no Brasil. É mais fácil deslocar as pessoas para cá do que levar esse tanto de brasileiro pra fora.

Marlón Soares, 08/01/01.
O professor Marlón é coordenador do Laboratório de Educação Química e Atividades Lúdicas do Instituto de Química da UFG.
Acesse-  Blog do IQ UFG

A química perto de você !

Acessando o blog de ensino de química, encontrei nota que divulga a produção   de um livro com experimentos de  baixo custo. Confira:


                                                            

    Como parte das comemorações do Ano Internacional da Química, a Sociedade Brasileira de Química (SBQ) lançou o livro A Química Perto de Você, com experimentos de baixo custo para a sala de aula do Ensino Fundamental e Médio.
O download do livro é gratuito e pode ser feito no site do Ano Internacional da Química.  Para download: Clique aqui.

Prêmio QUIMICA NOVA para jovens autores.

     No dia 06/01/01 foi divulgada uma nota pelo boletim eletrônico da SBQ, que informa que premiará  pesquisadores  de até 35 anos completados em 1º de janeiro do ano da premiação, associado da SBQ, autor de trabalho publicado em Química Nova nos volumes correspondentes aos dois anos precedentes ao da premiação.Entretanto, trabalhos aceitos no período, mas não publicados na versão impressa da revista, não serão considerados, mesmo que estejam disponíveis “on line”.
     O prêmio consistirá numa medalha e no custeio (viagem, inscrição e estadia) para participar da Reunião Anual do ano em curso. A Medalha será entregue na Sessão de Homenagens da RA.
     Os interessados devem submeter a sua candidatura individualmente e a documentação solicitada consistirá em:
CV Lattes detalhado e atualizado.
O Trabalho da sua autoria publicado em QN. Só será considerado um candidato por trabalho. No caso de co-autoria, a documentação deverá incluir uma carta de um co-autor Sênior onde seja especificada claramente a contribuição do candidato ao trabalho.
Todos os documentos deverão ser enviados a sbqedit@iq.usp.br em formato PDF, esclarecendo ser a candidatura ao Premio, até 31/03/2011. A escolha será realizada por um Comitê ad-hoc de até 5 pessoas, indicado pela Diretoria e Conselho da SBQ e será presidido por um Editor de Química Nova.

Fonte: Susana Torresi (Editora de QN)
Para maiores informações consulte o site: http://boletim.sbq.org.br/n76.php

5 de jan. de 2011

6ª Escola de Verão em Química - 6ª QA3 (UFBA)


Encontran-se abertas as inscrições para 6ª Escola de Verão em Química o período é até o dia  04/02/2011. Com espírito voltado para a celebração do AIQ 2011, a  6ª QA3 será realizada em Salvador - Bahia, no período de 14 a 17 de fevereiro de 2011, no Campus de Ondina/Federação da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O evento é promovido pelo Núcleo de Pesquisas em Química Analítica da Bahia (NQA), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energia e Ambiente (INCT E&A), Projeto Baía de Todos os Santos (BTS), Sociedade Brasileira de Química - Regional Bahia (SBQ-BA), Programa de Pós-graduação em Química do Instituto de Química da UFBA, Programa de Pós-graduação em Química Analítica Aplicada da UNEB e o Programa de Pós-graduação em Química da UESB. Mais uma vez, contamos com o inestimável apoio do CNPq / FAPESB / PRONEX / UFBA / UNEB / UESB / UESC / IFBA / UFRB e CRQ-BA.
Com a participação de conferencistas convidados da Bahia, de outras unidades da federação e do exterior, a programação inclui cursos, conferências e simpósios, esperando-se a participação de aproximadamente 400 pessoas.
Você é nosso convidado a participar da 6ª QA3, momento privilegiado para o debate de temas atuais à luz da ciência e, também, para o intercâmbio de experiências envolvendo a produção científica e tecnológica de grupos de pesquisa, universidades e empresas.
A Comissão Organizadora da 6ª QA3 está trabalhando para oferecer o melhor aos participantes e convidados e não medirá esforços para que todos possam aproveitar o máximo e tenham um ótimo evento.
Informações no site :http://www.escoladeveraoqa3.ufba.br/Welcome.htm
Os interessados em participar comunicar através de email ao CA: caqui_uesc@hotmail.com
Analisaremos as possibilidades.

Melhores universidades do mundo apostam na internacionalização.

    De acordo com nota divulgada na Folha por Vaguinaldo Marinheiro (Londres) das dez instituições de ensino superior que lideram o ranking da THE (Times Higher Education) estas possuem alguns pontos em comum a serem destacados.  
   Além de todas estarem em países de língua inglesa (Estados Unidos e Inglaterra), as dez recebem muito dinheiro para fazer pesquisa (dos governos e da iniciativa privada), apostam na internacionalização de seus alunos e professores.
    A situação é bem diferente nas duas melhores brasileiras, USP (Universidade de São Paulo, que aparece em 232º lugar no ranking) e Unicamp (Universidade de Campinas, 248º). No Brasil, a pesquisa engatinha, o número de estudantes estrangeiros é mínimo.
    Enquanto na Universidade Oxford (7ª do ranking), a verba para pesquisa é a maior rubrica do orçamento (39,9% do total de R$ 2,3 bilhões), na USP ela não está nem sequer especificada.
"Não há dúvidas de que dinheiro para pesquisas é um dos fatores mais importantes para as boas universidades. É com ele que você atrai e paga os melhores profissionais do mundo para desenvolver trabalhos de ponta", diz Phil Baty, responsável pelo ranking da THE, o mais respeitado do mundo.
"E os alunos que vivem nesse ambiente, que participam desses processos, acabam tendo um desempenho futuro muito melhor."
    No Instituto de Tecnologia da Califórnia, 77% dos alunos de graduação participaram de pesquisas fora de sala de aula durante o curso.
    A universidade, a segunda melhor do mundo, hospeda o Laboratório de Propulsão de Jatos da Nasa.
É a pesquisa também que faz uma universidade como Cambridge (6ª no ranking), na Inglaterra, ter um recorde de 88 prêmios Nobel atribuídos a professores e ex-alunos. Vale lembrar que o Brasil não tem nenhum.
   No MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), terceiro no r    anking, pesquisa é tão importante quanto aulas. "Praticamente todos os nossos professores estão fazendo pesquisa simultaneamente com o trabalho em aula", diz Jennifer Hirsch, do departamento de comunicação do instituto.
De acordo com Hirsch, a captação de recursos para pesquisa é feita pelos próprios docentes, projeto a projeto _prática comum nos EUA, em que pesa tanto o nome do pesquisador quanto o do instituto.
Para visualização da matéria na integra acesse:
http://www1.folha.uol.com.br/saber/847893-melhores-universidades-do-mundo-apostam-na-internacionalizacao.shtml


4 de jan. de 2011

Sobre o Ano Internacional da Química (AIQ)

   Como já é de nosso conhecimento, o ano de 2011 foi declarado o Ano Internacional da Química. Na 63ª sessão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou-se o feito, conferindo à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) a coordenação das atividades mundiais. O objetivo é a celebração das grandes descobertas e dos últimos avanços científicos e tecnológicos da química.
    O principal objetivo do Ano Internacional da Química é promover, em âmbito mundial, o conhecimento e a educação química em todos os níveis. Além da celebração dos inúmeros benefícios da Química para a humanidade, o AIQ tem como meta uma ação mundial sob o slogan CHEMISTRY FOR A BETTER WORLD (Química para um mundo melhor), coordenada pela UNESCO/IUPAC. Seu objetivo principal é a educação, em todos os níveis, e uma reflexão sobre o papel da Química na criação de um mundo sustentável.
      O Brasil, através dos órgãos representativos da Química Brasileira, une-se à UNESCO e à IUPAC para celebrar este acontecimento e também para apresentar um conjunto de idéias e ações destinadas à melhoria da educação e da pesquisa em Química no país. O conjunto de ações programadas pela SBQ é também uma maneira de congregar a comunidade de químicos brasileiros e, com isso, poder contribuir ativamente com o Programa Nacional de Ciência e Tecnologia.
Para mais informações consulte o site: http://quimica2011.org.br/sobre.html

3 de jan. de 2011

Estudo de casos no ensino de Química

Autoras: Luciana Passos Sá (UESC) e Salete Linhares Queiroz

Editora: Átomo

Informações: O método de Estudo de Casos, uma variante do método Aprendizado Baseado em Problemas, também conhecido como Problem Based Learning (PBL), foi desenvolvido com o intuito de colocar os alunos em contato com problemas reais, de estimular o desenvolvimento do pensa-mento crítico, a habilidade de resolução de problemas e a aprendizagem de conceitos da área em questão. Ele possui a característica de enfatizar o aprendizado autodirigido, centrado no estudante. Pesquisas têm mostrado a sua potencialidade na promoção de um ensino que vise o desenvolvimento de conteúdos não apenas informativos, mas também formativos em cursos de Ciências. 
 
Peça já o seu !